Uma impressão digital deixada no local do crime pelo suspeito de ter cometido latrocínio contra um idoso dentro de sua residência, no bairro CPA 4, em 06 de setembro, levou à sua identificação. A coleta, análise e comparação entre os fragmentos papilares e o do suspeito, indicado pela Polícia Judiciária Civil, foi realizada por peritos criminais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e possibilitou que o autor do crime fosse identificado. O suspeito foi preso pela Polícia Judiciária Civil na manhã desta quinta-feira (06.10).

A vítima, José Benício dos Santos, de 80 anos, foi encontrada, por uma de suas filhas, morta dentro de sua residência, com um corte profundo no pescoço.

No dia do crime, ao ser acionado, um perito criminal da Gerência de Perícias em Mortes Violentas fez o levantamento do local e encontrou fragmentos de impressões digitais latentes em um copo, em uma xícara e na superfície da válvula de descarga, além de manchas de sangue e outros vestígios, que foram demarcados, fotografados, coletados e encaminhados para as análises periciais.

Os vestígios das impressões digitais foram afixados em cartões de contraste e enviados para análise complementar na Gerência de Perícias em Vestígios de Impressões de Pele da Politec. A partir do envio do prontuário civil do suspeito fornecido pela Diretoria Metropolitana de Identificação Técnica e indicado pelo delegado de polícia, uma perita criminal da procedeu a demarcação dos pontos coincidentes e, o confronto papiloscópico resultou positivo para a sua identificação.

Informações apuradas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que no dia do crime, por volta das 16 horas, uma pessoa estranha foi vista no portão da casa de José Benício. Às 18 horas, esta mesma pessoa foi vista saindo da residência com uma sacola nas mãos.

Na data, a vítima tinha recebido um valor em dinheiro, que não foi encontrado na residência, assim como outros pertences do idoso, inclusive um celular.

Os laudos periciais referentes ao caso foram concluídos e encaminhados ao delegado de polícia Bruno de Moraes Carvalho, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações.